segunda-feira, 28 de março de 2011

Dicas para o amor hipócrita da socidade (Parte 2)



Tenho andado inspirado ultimamente!! Continuando então o post de janeiro, eis a segunda parte do "dicas para o amor hipócrita da sociedade".

Vou falar um pouco de coisas relacionadas ao tópico três, do primeiro post. Sacrifícios, provas de amor e todas essas bobeiras relacionadas, com referências ao "amor" fast food da atualidade. Sim, esse em que você ama num dia e no outro nem lembra da pessoa.

Esses dias assisti o filme Encontros e Desencontros e ainda estou muito influenciado pela mensagem que ele passou pra mim. Acho o Bill Murray um ator foda (o humor cínico dele transparece no olhar) e, bem, a Scarlett Johansson nem precisaria falar nada pro filme ser interessante pra mim, hehe.

(Atenção: o texto a seguir pode conter alguns SPOILERS sobre o filme, então se tem frescura em relação à isto, não leia)

O que achei mais foda é a relação entre o casal, que passa credibilidade só pelo olhar, pelo sorriso, pela simplicidade dos diálogos. Não, nada de amores impossíveis, almas gêmeas ou coisas do tipo. Apenas duas pessoas diferentes, perdidas e solitárias em outro país, que acabam desenvolvendo uma relação através da compreensão. Poxa, eles só dão umas três bitoquinhas no filme inteiro... a relação inteira é desenvolvida através de "pequenos" gestos.

E, caramba, não sei se estou errado, mas o amor não é pra ser algo simples assim? Encontrar alguém que lhe entenda, e vice-versa, só com uma troca de olhares? Alguém que você olhe e admire pela simples presença, sem ter feito nada de especial? Alguém que lhe conforte sem precisar dizer coisa alguma?

A sociedade atual faz com que as pessoas procurem o amor em locais errados. Afinal, o conceito de felicidade é algo que mudou com o passar do tempo. Então acabam exigindo muito dos outros, coisas que nem ao menos são necessárias.

Você não precisa de alguém que diga "Eu te amo" o tempo todo. Alguém que lhe mande mensagem a toda hora, do minuto que acorda ao momento em que vai dormir. Alguém que diga que você a completa, que irá passar a vida inteira do seu lado e todo "mimimi" semelhante. Alguém que lhe dedique músicas. Alguém que lhe escreva poesias. Alguém que faça álbuns de fotos em redes sociais e que declame seu amor o tempo todo nesses meios.

Não é preciso nada disso! Só é preciso um sorriso e um olhar, e mais nada. Se isso não é o bastante pra ti, é uma "paixonite" sem sentido. Então não vá sujar o nome do amor usando-o em vão.

Procuram, procuram, procuram... e não vêem a essência das coisas em sua simplicidade. Esse é o pior tipo de cego...

(A propósito, estou MUITO bem solteiro. E isso não quer dizer que eu não ame com uma frequência absurda...)

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