quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vivendo no país do futebol



Voltamos à programação normal... momento de fúria total! Só assim me sinto bem, hehe! :D

Falando sério agora, se tem uma coisa que eu acho um tédio, é futebol. Não tô falando do esporte em si, em pegar uma bola e partir pra uma pelada com os amigos, mas de todo fanatismo que isso envolve no Brasil. Sério, é de doer o pâncreas!

Não acompanho futebol, mas obviamente costumo acompanhar todo tipo de notícia. Essa semana estava vendo a tiração de sarro dos Corintianos com os São Paulinos por causa do último jogo. 5 a 0, não é isso? Com um frango do Rogério Ceni? É, nem cheguei a ver o jogo ou os lances, mas parece ter sido dose, hein?

Fico observando todo o estresse e a revolta do povo por causa da merda de um jogo de futebol. Fala sério, né? Uma coisa é você acompanhar uma partida numa boa... ganhou, ganhou, não ganhou, foda-se. A outra é você aguentar marmanjo chorando, se revoltando, indo reclamar na sede do time e tudo mais, como geralmente vemos nas notícias esportivas. Muita vergonha alheia ver aquele bando de moleques e tiozões pagando um mico desses. Se for pra protestar por mais segurança, saúde ou educação nego não vai, mas se for pra falar de futebol...

Sério, nunca vou entender esse fanatismo. Como nego barbado fica chorando, se lamentando, porque uma porcaria de time perdeu um campeonato fajuto qualquer. Engraçado que, enquanto o camarada se lamenta, os jogadores estão lá, com o rabo cheio de dinheiro, se divertindo com garotas de programa e pouco se CAGANDO pra quem tá se lamentando. E, pensando bem, é bem esquisito choramingar por um bando de macho (ou nem tanto assim) que passam minutos correndo atrás de uma bola...

Sem contar o absurdo da profissão em si. Esportista mesmo era o povo de antigamente, que jogava bola porque tinha raça, mesmo sem ter um puto no bolso e nem sendo tão valorizado por isso. Esses sim deveriam ser endeusados... não essa cambada de moleque vadio e mascarado de hoje em dia. Ganhar milhões pra meter uma bola entre duas traves? Não, isso não faz sentido mesmo...

Ah, são os ídolos da atualidade. Gozado como vivem querendo empurrar "ídolos" pro povo. Deve ser pra que esqueçam seus problemas enquanto ligam a TV pra assistir os deuses da bola. A própria mídia colabora com isso... a capa da Veja agora foi com o "Reymar". Rei o meu ovo! Mas se as pessoas se contentam com isso...

Não reclamo do futebol... reclamo da IDIOTICE do esporte em si, é bem diferente. Reclamo de tudo que apontei acima: da dinheirama desnecessária envolvida, da máscara dos jogadores e principalmente do fanatismo idiota das torcidas. Cacete, você vê lances de marmanjos xingando e ameaçando crianças só porque eram do time rival. É de foder, não é não?

Enfim, é o ópio do povo. Ainda mais aqui, no país do futebol: é importante vender essa imagem. Eu tenho é muito medo da próxima Copa. O brasileiro já é um bicho besta por si só... incentivado por uma mídia cretina, as coisas só irão ficar piores. Ah, mas aqui é o país do samba e do futebol, onde tudo termina em pizza!

Só nos resta uma coisa mesmo: bola pra frente!

(perdão pelo trocadilho cretino, mas não resisti)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um pouco sobre mim e sobre música...



(Marcelo, sentado; Matheus, de pé com a guitarra; e eu, é claro... pra quem não conhece ainda!)

Depois de um tempo ausente, hoje não vou reclamar sobre nada. Afinal, assim vai parecer que eu só sossego quando não estou puto com alguma coisa. Acho que isso é algo natural pra mim: eu xingo muito, meto o pau mesmo (ops!), mas não é porque estou estressado ou algo do tipo. Faço isto com o mesmo sorriso sarcástico no rosto: este é a vantagem de ter uma visão meio niilista da vida...

Mas, obviamente, a minha vida possui um sentido, artisticamente falando! Nos últimos dias estive em Santo André terminando o CD dos Madds... e, finalmente, acabou. Praticamente um ano e meio gravando. Tivemos alguns problemas no meio do caminho, mas conseguimos passar por eles. Afinal, o que seria da vida sem um pouco de desafios?

Enrolamos um pouco por causa da distância... o fato de ir pra outra cidade gravar é custoso e trabalhoso, principalmente pra meus irmãos, que possuem outros compromissos (como estudos). Era pra ter gravado tudo direto, mas acabamos indo de mês em mês, pra acertar as coisas aos poucos. Isso fez com que demorasse mais, mas foi um grande aprendizado: nossa primeira experiência num estúdio profissional.

Claro, o que ferrou bastante foram os problemas com nossos bateristas também. Eu e meus irmãos somos as pessoas mais chatas possíveis pra trabalhar. Somos muito exigentes e perfeccionistas. Só ano passado trocamos de baterista QUATRO vezes. Encontrar um bom pra gravar em estúdio foi complicado, mas conseguimos tirar de letra. Penso da seguinte forma: se faço o melhor possível com meus irmãos, quem for tocar com a gente terá que pensar da mesma maneira...

Seja como for, o trabalho está feito. Falta masterizar agora, mas é coisa rápida. Obviamente sou suspeito pra falar, mas só de ouvir as prévias ficou muito bom. Acho engraçado como possivelmente será classificado o CD... nossas influências são bem variadas e, como sabem bem, eu não sou o tipo que se classifica em rótulos. Eu sou apenas eu... e certamente não há mais ninguém assim. O mesmo digo de ti, que lê isto neste momento.

Enfim, um post diferente hoje, só pra escrever que estou muito orgulhoso do meu "filho". Adoro as músicas que escrevi, adoro minhas letras... se conseguir fazer as pessoas refletirem através delas (já que fujo do estilo romântico do meu irmão do meio), será um grande começo. Vejo a música assim, como uma maneira de refletir minhas opiniões, de passar uma mensagem. Se for com algo dançante e divertido, melhor ainda.

É isso então! Apesar deste blog ser pessoal, vou falar mais um pouco de música aqui (como já fiz em outros posts). Não vai fugir muito do assunto mesmo... isso vocês ouvirão em breve, hehe!

Continuemos com a programação normal então, pois logo encontrarei algo pra reclamar... e, infelizmente, no Brasil isso é o que não falta!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Isto É Taubaté!

E a notícia do dia, como não poderia deixar de ser, é a prisão do nosso querido prefeito Roberto Peixoto, a primeira-dama Lu Peixoto e o ex-gerente de compras Carlos Anderson. Afinal, deu em tudo quanto é jornal do país. Chique, não? Agora, além de Monteiro Lobato e Mazzaropi, ganhamos o Peixotão como filho ilustre.

Já vão tarde. Claro, SE a justiça realmente funcionar, SE algo realmente acontecer não somente com o Peixoto, mas com toda a corja que o segue... sei não! Em termos de justiça brasileira, sou muito cético. Prefiro esperar pra ver se tudo isso vai dar em alguma coisa.

Quem me conhece sabe que nunca fui muito fã de Taubaté. Cidadezinha sem graça, credo. Lembro de ouvir meus colegas de escola e faculdade dizendo que amavam a cidade, que passariam a vida inteira aqui, que é um lugar cheio de oportunidades... ah, vá! Fala sério, né? Foi-se o tempo em que Taubaté era alguma coisa. E querer passar o resto da vida neste "paraíso na Terra" é muita falta de propósito... é pensar muito pequeno.

E não só sou eu que pensa assim. A maioria dos "filhos ilustres" de Taubaté tem vergonha da cidade. Vergonha de falar que nasceram e viveram aqui. Monteiro Lobato é um deles: quando vinha pra cidade, ele batia os sapatos antes de ir embora porque dizia que daqui não levava nem a poeira. Tá aí alguém que detesta a cidade mais do que eu, hehe. Sábio Lobato! Espero um dia fazer parte deste seleto grupo: o de celebridades que detestavam Taubaté!

Sério, vamos analisar nos seus diversos aspectos. Em termos de educação e cultura, a cidade é uma verdadeira merda: vive somente do nome de Monteiro Lobato. Em termos de lazer, o que temos aqui? Aquelas porcarias de bares na Independência? O Mutley? O shopping?? Hahaha... façam-me o favor. A saúde da cidade é precária. As ruas estão cada vez mais violentas. Só andar pela noite pra ver isso. Falando em negócios, o que dá certo em Taubaté? A maioria das grandes franquias que abrem aqui fecham em pouco tempo. É a típica cidade onde tudo dá errado. Quem tem alguma expectativa de dar certo na vida passa bem longe desta porcaria.

Ficar aqui em Taubaté é aquilo que pra mim seria um castigo pior que a morte: arranjar um emprego de merda em fábrica ou lojinha na cidade, passar o fim de semana em baladinhas furadas e nas férias ir pra Ubatuba. Repita isso pelo resto da vida, colocando fotos de toda essa "vida loka" nas suas redes sociais... argh, um verdadeiro pesadelo!!!

Seja como for, a cidade não merecia o que o prefeito fez. Bater em quem já estava na lona é sacanagem, Peixoto. Não morro de amores pela cidade, mas também não me agrada vê-la na situação que está. E, afinal de contas, eu nasci aqui, minha família está aqui e eu temporariamente estou morando aqui. Mesmo que, num futuro próximo, eu vá embora e me recuse a levar a poeira taubateana também, hehe!

Agora é ver pra crer então. Ver se vai rolar algo com o Peixoto e sua máfia. Ver se realmente a cidade toma um rumo. Eu sou um otimista, no fim das contas: nada é muito difícil se você arregaçar as mangas.

Vamos torcer pra que Taubaté fique em boas mãos.

domingo, 19 de junho de 2011

A piada somos nós


Ops... acabei me atrasando com as atualizações! Mas tive um bom motivo (ou melhor, nem tão bom assim): uma gripe e uma dor de garganta infernal. Resolvi ficar de molho, descansando numa boa nos últimos dias. Meu irmão ainda teve um recital na quinta e pediu que me apresentasse com ele, então tive mais um motivo pra me cuidar melhor e colaborar com o recital dele (o resultado vocês conferem aqui e aqui).

Aí você me pergunta: se ficou em casa, por que não atualizou o blog antes? Ah... é porque o desgaste foi mental também! Tá, eu confesso: foi pura preguiça! Tava sem idéias, gripado, mal humorado... não ia prestar, haha!

Bom, vamos lá! Por que diabos o Brasil insiste em pagar um mico global na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016? Sério, é algo tão sem propósito e idiota quanto as tentativas de diplomacia do Lula. Nosso país é especialista em camuflar as coisas: querem bolar uma festa cretina pra gringo ver enquanto implora por atenção dos poderosos. Como se isso fosse adiantar de alguma coisa!

Semana passada foi anunciado que o governo pretende manter sigilo dos orçamentos da Copa, decisão incluída de última hora (como tudo no Brasil) no texto da medida provisória referente. Eu acho isso uma grande perda de tempo. Sempre roubaram na cara dura... o povão só abre as pernas, ninguém faz nada. Então porque diabos o sigilo? Caramba, fazendo um paralelo, aqui sempre foi assim: você mete a arma na fuça do povo brasileiro, rouba-o na moral e ele ainda diz "Foi um prazer, volte sempre!". Eita, tá pra nascer povinho mais submisso!

Ah, sim! Ele tem coisas mais importantes pra se preocupar, como a Marcha da Mac... digo, a Marcha da Liberdade! Bom, nem vou entrar nesse assunto novamente. Apoio o direito das pessoas lutarem pelo direito de acender um baseadinho na porta de casa. Aliás, algo que foi maravilhosamente ironizado pelo Allan Sieber com essa tirinha. É, realmente, acho que vivemos na Suécia e eu não percebi.

Enfim, um país de aparência como seu povo. A luta acontece apenas pelo superficial. É a mesma maneira que os gringos vêem o país lá fora: turismo sexual, violência... e, claro, macacos nas ruas, como no episódio dos Simpsons no Brasil. E eu não consigo entender por que os brasileiros reclamam daquilo que é tão próximo da nossa realidade. Aliás, os Simpsons tiram sarros dos costumes de inúmeros países (inclusive do próprio modelo de vida norte-americano) e eles nunca reclamam. Então, por que os brasileiros se ofendem tanto quando apontam pra eles?

Deve ser porque a máscara cai, né? Ser visto como um povo alegre e cordial é uma coisa. Deixe o povo se iludir acreditando nessa imagem. Mas a realidade é muito mais podre. E quando cutucam essa ferida todo mundo fica mordido, o que é uma tremenda babaquice. Ao invés de ficar de "mimimi", é mais fácil fazer algo pra mudar essa imagem negativa.

Literalmente vivemos um carnaval eterno e enquanto o povo não despertar pra realidade, vai ser sempre assim. Podem se iludir à vontade como suas "Marchas da Liberdade" ou como diabos forem chamar, mas a piada somos nós. Enquanto não despertarem, teremos o governo cagando no povo dançando embaixo. Tem coisa mais idiota que isso?

Oh, bem, acho que vivo na Suécia mesmo...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Em busca de uma causa



Tantas coisas importantes a serem debatidas e as pessoas perdem tempo com algo como a "Marcha da Maconha", que virou uma "Marcha da Liberdade". Bonito... talvez assim as pessoas se enganem um pouco, se vejam como revolucionários e coisa e tal, lutando contra a opressão no país. Esse é o resultado de uma sociedade sem causa nenhuma, em busca de algo pelo que lutar (ironicamente, não faltam coisas para se lutar no país).

Grande idiotice! Vivemos num país em que um camarada que é réu confesso não é preso e ainda tira onda com a sociedade. Abrigamos terroristas de outros países. E as pessoas perdem tempo se mobilizando pelo direito de fumar a merda de um cigarro de maconha? Seria bom de os barbudinhos universitários bitolados fizessem algo mais concreto pelo país... talvez compensaria o dinheiro do papai e da mamãe.

Por sorte não tenho nenhum vício. Bebidas, cigarros, drogas em geral... a única coisa que chega perto a ser um vício meu eu consigo controlar numa boa, e isso não faz mal pro meu corpo, nem pra quem está ao meu redor (pelo contrário, faz muito bem!). E é engraçado quando falo isso e perguntam se sou assim por causa de religião. Não... religião é outro "vício" idiota, na minha opinião.

Acredito que o conceito de liberdade de expressão numa democracia é uma furada. São muitas pessoas, com opiniões diferentes entre si. Como chegar num consenso que agrade a todos? É algo muito difícil mesmo. Sou a favor da liberdade das pessoas se expressarem... mas, se vivem numa sociedade, elas devem entender que a liberdade é somente um mito. E isso eu aprendi trabalhando como jornalista, por incrível que pareça.

Por exemplo, eu não fumo maconha, mas não tenho nada contra maconheiros. O corpo é seu pra fazer o que quiser com ele... use todo tipo de droga que quiser, desde que não me encha o saco. Mas, se pude escolher entre conviver com drogados ou não, eu certamente escolheria a segunda opção.

Como escrevi em textos passados aqui, eu gosto de estar sempre no controle. Não preciso beber, fumar ou sei lá o que pra desestressar, "viajar" ou coisa parecida. Acho que as pessoas precisam de mais autenticidade. No fundo, tudo isso - desde bebidas, drogas, religiões ou qualquer coisa que lhe tire do controle - são válvulas de escape para pessoas que simplesmente existem ao invés de viver. Infelizmente boa parte da humanidade é assim.

Então, vamos lá, juventude (ou nem tão jovens assim...). Marchem pela liberdade, de rostos pintados, contra a opressão e a tirania do governo! Lutem pelo direito de fumar aquilo que desejarem. Sejam verdadeiros heróis revolucionários brigando por uma sociedade justa e igualitária. Abaixo a opressão! Abaixo a censura!

Não é assim que se imaginam?

É... realmente a hipocrisia só parece bonita no papel.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Outro Dia do Comércio...


Bah! Mais um Dia dos Namorados e a gente vê sempre as mesmas bobeiras por aí. De um lado, temos os "casais apaixonados", como este que ilustra o post de hoje, que caem como patos nas propagandas e mais propagandas da época (assim como outras datas idiotas que inventam). Do outro lado, temos os solitários que acompanham na net dicas para não passar o Dia dos Namorados sozinho. Quanta pieguice! No final, você termina trocando presentes e sorrisos falsos com uma pessoa adúltera e o "amor da vida inteira" termina em duas semanas. Fim da história!

Eu sempre fui prático. Nunca liguei pra datas e coisas do tipo. Nem mesmo me lembro do meu aniversário (claro, eu sei o dia, mas inevitavelmente esqueço que é meu aniversário). Também nunca me importei em comemorar essas datas. Primeiro, por aquilo que já falei: tudo jogada pra angariar fundos na época com presentes e mais presentes. Segundo, porque, convenhamos, sou um pão-duro nato. Prefiro caprichar no meu lado "caliente" (muito bom, diga-se de passagem) do que gastar dinheiro. Aliás, toda data era sempre a mesma coisa pra mim: eu comprava algum bicho de pelúcia (por sinal, o mesmo ursinho idiota!), uma peça de roupa, escrevia um cartãozinho piegas e... voilá: presente instantâneo.

"Oh, mas como você é amargo!"

A questão não é essa! Acho bacana comemorar algo, mas fora daquilo que é proposto pela sociedade. No final, temos um namoro hipócrita, em que um trai o outro (como acontece com 90% das pessoas que conheço) e no Dia dos Namorados ficam de chamego porque é assim que tem que ser. Papo-furado! O que é pra ser acontece todo dia, não somente numa data determinada pelos outros. Mas o "pensamento de manada" faz com que todos se derretam nessa época... blé!

Não estou generalizando. Existem pessoas apaixonadas sim, que certamente terão um fim de semana gostoso, assim como normalmente tem com aqueles que estão do seu lado. Essa crítica é mais pela hipocrisia de alguns e pelo consumismo em si da data.

Então, pra quem tá de "mimimi" porque passará o domingo sozinho, divirtam-se. Como costumo dizer, o que temos num relacionamento? Companhia e carinho? Isso eu tenho com minha família, com uns poucos amigos e com meus cachorros. Sexo? Modéstia a parte, arranjar nunca foi um problema pra mim... e prazer eu sinto até sozinho, hahaha. O que sobra então? Mais nada!

Portanto, que os solitários sobrevivam ao domingo. Que os acompanhados desfrutem da companhia não somente no Dia dos Namorados, mas TODOS os dias. Que o amor de verdade seja algo presente, não apenas fachada.

E, que no fim das contas, esqueçam essa bobeira... é só outro dia!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Dicas para o amor hipócrita da socidade (Parte 3)



Após o temporal de agora pouco (já tava achando que não conseguiria atualizar o blog hoje), hora de mais uma atualização! E hoje especial, já que temos mais dicas para o amor hipócrita da sociedade (confiram as outras dicas aqui e aqui). Fazia tempo que queria escrever sobre o "dicas", então uma matéria que li hoje me inspirou a atualizar!

Vejo o relacionamento das pessoas ao meu redor, ouço aquilo que confessam pra mim e creio que boa parte está equivocada em relação aos seus sentimentos. Não é paixão ou amor aquilo que sentem, e sim carência. Dizem que o amor é uma solidão disfarçada... não sei até onde isto é verdadeiro, mas para muitos é algo real.

As pessoas acabam se envolvendo em relacionamentos furados justamente por causa da carência. Muitas temem ficar sozinhas e acabam se entregando pra primeira pessoa mais ou menos que conhecem. Isso é uma extrema burrada: se estão carentes, é porque algo falta nelas, não estão bem consigo mesmas. E desde quando irão encontrar isso que falta em outro alguém?

Aí temos os relacionamentos idiotas que me referi no início. O amor de fachada. Muitas vezes essas pessoas sabem que não sentem nada, mas preferem continuar alimentando essa ilusão pelo medo da solidão. Já ouvi absurdos de colegas, de que sustentam uma relacionamento porque estão com baixo auto-estima. Ah, vá se foder, né? E precisa enrolar alguém pra se sentir bem?

Justamente isso que faz eu aproveitar muito bem minha solteirice. Tudo o que poderia ter num relacionamento, eu tenho com doces e carinhosas "amigas", com a vantagem que não tenho que aguentar ciúmes ou qualquer outro tipo de enchimento de saco. Claro, nada impede que um dia eu vá encontrar alguém realmente bacana e sossegar, mas enquanto isso não preciso sentir nenhuma carência. Sinceramente, eu não consigo me sentir sozinho, porque adoro minha companhia! E tem como não adorar passar o dia inteiro com um cara tão legal assim?

Sou da opinião de que "ou você gosta ou você não gosta", como já escrevi aqui. Não me venham com bobeiras de juras de amor, presentinhos e toda sorte de cretinice do tipo. Nunca ficaria com alguém que não achasse foda (e é por isso que estou - muito bem - sozinho atualmente). Um relacionamento deve sempre ser uma soma: você deve ficar com alguém que acrescente algo a você, não com alguém que lhe deixe pra baixo ou então lhe torne uma "parte siamesa" dela!

A dica de hoje é justamente essa. Se você não gosta de você, não há como os outros fazerem isso por ti. Ninguém gosta de pessoas carentes. Ninguém gosta de chorões ou aqueles que fazem tudo pelo outro. As poucas pessoas que gostei de verdade na vida eram aquelas que pareciam independentes (algumas realmente eram, outras eram só fachada). É a velha frase tosca de sempre: se valorizar para que alguém o valorize. E se uma pessoa não lhe dá bola, foda-se: olha só quantos bilhões de pessoas existem no mundo?

Então, valorizem sua independência, sua individualidade. Dê espaço pra cada um ser alguém diferente (falando nisso, outra coisa que acho o cúmulo da tosquice são os perfis compartilhados de casais em redes sociais... o que virá depois? O uso de coleiras?). Não adianta forçar alguém a gostar de você, como já falei.

Simples questão de ritmo e equilíbrio: busquem alguém que caminhem ao seu lado, não muito a frente, nem muito atrás.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Qual o seu rótulo?


Uma das coisas mais intrigantes nas pessoas é o hábito de rotular o próximo. Como se alguma pessoa se encaixasse em algum estereótipo ou se as coisas estivessem definidas como pretas ou brancas. Acreditem, se tudo fosse assim, seria muito chato mesmo! Essa diversidade que torna as pessoas tão interessantes.

Rotular os outros é um ato de burrice extrema. Melhor dizendo, ingenuidade mesmo. Você tem que ser muito inocente pra acreditar que as pessoas são aquilo que aparentam. Isso é um mal das pessoas mesmo. Mas, até consigo entender em certos pontos: é mais fácil você compreender alguém se ela se encaixar num estereótipo.

Sempre fui contra à isso. Não, não... as pessoas são mais do que isso, mais do que simplesmente aparentam. Eu nem ao menos acredito em bem ou mal... tudo o que vejo são os tons de cinza. As pessoas pensam de maneira diferente uma das outras, sendo muito difícil classificar seus atos.

Como você me classificaria? O ato de usar bata me torna um hippie? Negativo, não tenho quase nada dos ideais "paz e amor". Ter cabelo comprido me torna um metaleiro? Errado também... sou eclético demais pra me classificar num gênero só. O fato de ser uma pessoa culta e educada me torna uma pessoa boa? Hahaha... esse é o meu favorito! Afinal, as maiores atrocidades da História foram cometidas por pessoas cultas e educadas... e isso não as impediu de julgar as pessoas! Não as impediu de pregar todo tipo de preconceito com o próximo.

Exatamente por isso não me enquadro em grupo nenhum. Sério, pensamentos coletivos me entediam... como diz o velho ditado, toda unanimidade é burra! Não quero que as pessoas me admirem por me encaixar num determinado rótulo. Não quero ser visto como bonitinho. Não quero ser visto como roqueiro. Aliás, não quero que me vejam como porra nenhuma. Simples assim.

A imagem é algo que pode ser simulada com extrema facilidade. Ainda mais nesses tempos modernos, que as pessoas são aquilo que aparentam, não aquilo que são de verdade. Sério, cago em pessoas assim. Essas são as mais tediosas e artificiais possíveis. E, como sabemos, se o conteúdo não é bom, o produto não dura muito tempo...

Enfim, esqueçam todo tipo de rótulo ou estereótipo. Façam aquilo que tiverem vontade, aquilo que lhes agrada, não aquilo que é legal para seu "grupo". Sejam indivíduos, sejam contradições ambulantes, sejam aquilo que vocês quiserem ser, sem se importar com a opinião alheia. Sim, pode parecer meio paradoxal, eu sei, mas é algo simples até.

O problema é que ser simples é mais complicado do que parece, hahaha!