Hoje vou atualizar rapidão o blog porque já estou de partida para as habituais diversões do fim de semana. Acabei me atrasando com as coisas e não consegui escrever durante a tarde... mas, vejam pelo lado bom: este é o terceiro post da semana!
Então, acho que hoje o texto será mais pessoal. Eu ia comentar sobre a vinda do Obama ao Brasil e o tradicional complexo de vira-lata que temos, mas isso ia tomar mais tempo que o normal. Pra variar, também não vou continuar falando sobre a crise no Japão (essa semana foi dose, né?).
Tava conversando com uma amiga esses dias e comentamos sobre a mania que o povo tem de colocar Deus em tudo. Como se as coisas que acontecem no mundo fossem um sinal ou algo do tipo. Não, a catástrofe recente não foi um castigo divino. Foi simplesmente algo que tinha que acontecer (e, como vimos, não foi possível de evitar nem mesmo por um país como o Japão).
O motivo disso acontecer? Desde quando precisa ter um? E, se tivesse um motivo, não caberia a vocês questionarem...
Uma das coisas que mais me irritam nas pessoas é usar Deus como bode expiatório pra tudo. É usar a religião como resposta para as coisas que acontecem. Isso é um absurdo. Um filme legal que critica isso é o "Todo Poderoso".
Na minha opinião, o ser humano é perfeito por si só. Ele não precisa de uma ajudinha divina pra qualquer coisa. Ele normalmente já tem tudo nas mãos, só precisando correr atrás. Mas o problema é que o povo é acomodado. Ele prefere erguer as mãos pro céu e esperar que um salvador miraculoso surja para resolver a cagada que, geralmente, o homem mesmo criou.
Um jogo antigo pro Super Nintendo fazia uma crítica muito bacana sobre isso. Em Actraiser, você atua como uma divindade benevolente, protegendo seus seguidores. O jogo é muito legal... uma mistura de estratégia com plataforma. Na primeira parte, você encarna um "avatar" dessa divindade e enfrenta os monstros na região. Depois, na parte estratégica, você deve ajudar a humanidade a colonizar as terras, atendendo suas preces.
No final do jogo, após derrotar o "chefão" das forças do mal, você começa a observar os templos e percebe que o povo não reza mais em busca de ajuda (ao longo das fases, você tinha que ir para os templos ver o que os chatos... digo... os seguidores queriam de você). Já que o mal havia sido derrotado e não havia mais problema, pra que continuar rezando?
(Sério, me senti tão traído pelos meus "cordeiros" que se pudesse invocaria um apocalipse!)
Enfim, falando sério, as religiões passam essa imagem egoísta. As pessoas não rezam pra agradecer. Rezam pra pedir coisas. Como se Deus ou sei lá quem tivesse a obrigação de atender essa cambada de vagabundo que só sabe foder com o planeta. Se você começar a pensar (coisa que muitos não fazem hoje em dia), verá que as religiões fazem muito pouco sentido.
(Ter fé é MUITO diferente de ter uma religião)
Já falei isso no blog antes e torno a repetir. Não fiquem esperando pelas coisas. Esperar que uma ajuda divina ajeite suas cagadas é um erro. Se for fazer merda, faça com consciência, ao invés de pedir perdão depois. E vá atrás daquilo que quer. Não fique "Oh, meu Deus, me ajude com isso, com aquilo".
Vá e faça, caramba! Não tem nada o segurando no lugar...
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