terça-feira, 7 de junho de 2011

Dicas para o amor hipócrita da socidade (Parte 3)



Após o temporal de agora pouco (já tava achando que não conseguiria atualizar o blog hoje), hora de mais uma atualização! E hoje especial, já que temos mais dicas para o amor hipócrita da sociedade (confiram as outras dicas aqui e aqui). Fazia tempo que queria escrever sobre o "dicas", então uma matéria que li hoje me inspirou a atualizar!

Vejo o relacionamento das pessoas ao meu redor, ouço aquilo que confessam pra mim e creio que boa parte está equivocada em relação aos seus sentimentos. Não é paixão ou amor aquilo que sentem, e sim carência. Dizem que o amor é uma solidão disfarçada... não sei até onde isto é verdadeiro, mas para muitos é algo real.

As pessoas acabam se envolvendo em relacionamentos furados justamente por causa da carência. Muitas temem ficar sozinhas e acabam se entregando pra primeira pessoa mais ou menos que conhecem. Isso é uma extrema burrada: se estão carentes, é porque algo falta nelas, não estão bem consigo mesmas. E desde quando irão encontrar isso que falta em outro alguém?

Aí temos os relacionamentos idiotas que me referi no início. O amor de fachada. Muitas vezes essas pessoas sabem que não sentem nada, mas preferem continuar alimentando essa ilusão pelo medo da solidão. Já ouvi absurdos de colegas, de que sustentam uma relacionamento porque estão com baixo auto-estima. Ah, vá se foder, né? E precisa enrolar alguém pra se sentir bem?

Justamente isso que faz eu aproveitar muito bem minha solteirice. Tudo o que poderia ter num relacionamento, eu tenho com doces e carinhosas "amigas", com a vantagem que não tenho que aguentar ciúmes ou qualquer outro tipo de enchimento de saco. Claro, nada impede que um dia eu vá encontrar alguém realmente bacana e sossegar, mas enquanto isso não preciso sentir nenhuma carência. Sinceramente, eu não consigo me sentir sozinho, porque adoro minha companhia! E tem como não adorar passar o dia inteiro com um cara tão legal assim?

Sou da opinião de que "ou você gosta ou você não gosta", como já escrevi aqui. Não me venham com bobeiras de juras de amor, presentinhos e toda sorte de cretinice do tipo. Nunca ficaria com alguém que não achasse foda (e é por isso que estou - muito bem - sozinho atualmente). Um relacionamento deve sempre ser uma soma: você deve ficar com alguém que acrescente algo a você, não com alguém que lhe deixe pra baixo ou então lhe torne uma "parte siamesa" dela!

A dica de hoje é justamente essa. Se você não gosta de você, não há como os outros fazerem isso por ti. Ninguém gosta de pessoas carentes. Ninguém gosta de chorões ou aqueles que fazem tudo pelo outro. As poucas pessoas que gostei de verdade na vida eram aquelas que pareciam independentes (algumas realmente eram, outras eram só fachada). É a velha frase tosca de sempre: se valorizar para que alguém o valorize. E se uma pessoa não lhe dá bola, foda-se: olha só quantos bilhões de pessoas existem no mundo?

Então, valorizem sua independência, sua individualidade. Dê espaço pra cada um ser alguém diferente (falando nisso, outra coisa que acho o cúmulo da tosquice são os perfis compartilhados de casais em redes sociais... o que virá depois? O uso de coleiras?). Não adianta forçar alguém a gostar de você, como já falei.

Simples questão de ritmo e equilíbrio: busquem alguém que caminhem ao seu lado, não muito a frente, nem muito atrás.

Um comentário:

  1. Thiago, adorei esse seu post. Valeu cada minuto que li e concordo com cada palavra. Dei uma olhada nos posts das dicas parte 1 e 2 e gostei tb, principalmente quando vc mencionou o filme da scarlett, encontros e desencontros...

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