sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A busca por aprovação

Esses dias estava assistindo o DVD do Woodstock e achei um determinado trecho bem bacana! Aliás, eu adoro essas viagens que me fazem refletir sobre a vida e a socidade... caramba, realmente eu vivo no mundo da lua! Mas, falando sério, foi uma coisa que me fez pensar um pouco mesmo sem ter essa intenção originalmente (assim acredito).

Ah, sim, vamos ao que interessa! Foi durante a apresentação do Sly and the Family Stone, enquanto eles tocavam I Want to Take You Higher. Aqui está o dito cujo:




Em determinado ponto da música (4:57, pra ser mais exato), Sly convida o público a cantar junto e é isso que achei bem bacana quando assisti o DVD pela primeira vez. Não o fato de convidar claro, mas algo que ele comenta: o fato de alguns não cantarem por necessitarem da aprovação de quem está ao seu lado. Ou seja, a velha preocupação "O que os outros irão pensar de mim?".


Claro que, no Woodstock, acho que a maioria do pessoal não ligava muito pra essas coisas... quem não cantava era porque devia estar travado de tudo naquela hora da madrugada, hehe!


Mas eu fiquei pensando sobre o que o Sly falou, sobre essa necessidade de aprovação. Um exemplo bobo: eu vejo muita gente com vergolha de aplaudir uma apresentação musical, uma palestra, etc... as pessoas só começam quando UM dá o pontapé inicial. Mas acho que não é só a vergonha... é o medo de ser diferente. Tipo... e se eu aplaudir e ninguém fizer o mesmo? Por outro lado, quando um começa, todo mundo vai atrás depois porque, se não aplaudir, ELE seria o diferente! Que mundo bizarro...


Nós devemos deixar de nos preocupar com o que os outros pensam. Devemos fazer aquilo que nos dá vontade, mas sempre respeitam os limites do próximo. Não fazer ou seguir algo porque todo mundo está fazendo. É triste, mas a maioria das pessoas se comporta dessa maneira... algo psicológico do ser humano mesmo, de fazer parte do bando! E atitudes como essa às vezes resultam em coisas idiotas... alguém falou no nazismo?


Fica aí uma lição então e a sabedoria da Lei de Thelema, de Crowley (sempre mal interpretada):

"Faze o que tu queres há de ser tudo da lei"

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