quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Humor inteligente?


Caramba, faz tempo que não posto nada, hein? Muita correria nas últimas semanas e, sempre que ia atualizar, acontecia algo e eu deixava de lado. Enfim, vamos lá!

Eu adoro humor, incluindo piadas de humor negro. Todo tipo de piada me atrai. Não consigo ser politicamente correto quando o assunto é fazer rir. Piadas que lidam com estereótipos, racistas, sexistas, religiosas... o objetivo delas, pra mim, é fazer refletir e lidar com os NOSSOS preconceitos e intolerâncias. Talvez eu pense assim porque nunca me levei muito à sério. Aliás, não há nada mais idiota do que pessoas que se levam à sério. Somos praticamente piadas ambulantes, se parar pra analisar, e no final estaremos todos numa vala. Portanto, porque não gozar de boas risadas?

(Falando nisso, bons tempos do Canibal Cartum, hehe)

Entretanto, o humor é algo que varia de pessoa pra pessoa, de cultura pra cultura, por isso costuma gerar bastante polêmica. Aqui no Brasil, um dos campeões do "humor polêmico" é o Rafinha Bastos, do CQC. Na última edição do programa, ele falou a seguinte asneira. Um comentário do tipo não é nem de humor negro. Simplesmente não possui graça nenhuma, a menos que você seja doente. Uma declaração desnecessária e tremendamente ofensiva, na minha opinião. Eu até acho que algo assim seria engraçado em algo como o já citado Canibal Cartum (me parece o tipo de coisa que o Brusco diria...), mas ouvir uma declaração dessa ao vivo, em rede nacional, num programa que se orgulha pelo humor inteligente... aí é dose mesmo.

As pessoas são livres pra falar aquilo que pensam. Mas, da mesma maneira, também devem arcar com as consequências das idiotices que dizem. Esse é um dos grandes males da sociedade atual: todo mundo se gaba de ser autêntico (claro, eles não são, mas PENSAM... no fundo, tudo é muito estudado antes de sair da boca), mas se esquecem que toda ação gera uma reação, seja ela positiva ou não. A liberdade de expressão DEVE ser valorizada sempre... assim como as consequências de ser livre. Afinal, nada é perfeito, não é mesmo?

Ainda bem que - ainda - temos o Chaves, que mesmo antigo e tão reprisado, faz rir de maneira inteligente e ingênua ao mesmo tempo...

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